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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Guardas municipais em patrulhamento na quinta-feira

Todas as 116 unidades de atendimento público e administrativas da Secretaria de Saúde de Campinas irão receber alarmes e botões de pânico para reforçar a segurança de usuários e funcionários. O processo de licitação do equipamento, que deve ser concluído em 90 dias, teve início esta semana, de acordo com o chefe da pasta Fernando Brandão.

A medida faz parte do plano de emergência da pasta, em parceria com a Secretaria de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública, para diminuir o índice de violência nas unidades de saúde do município. Nos últimos meses, trabalhadores e usuários da rede de atendimento fizeram diversos protestos contra a onda de assaltos e episódios de agressões que tomou conta dos postos de saúde da cidade.

Brandão também afirmou que em 30 dias todos os funcionários da linha de frente das unidades, como recepcionistas e seguranças, receberão treinamento para gerenciar conflitos. Anteontem, 33 guardas municipais inciaram a patrulha de motocicleta dos Centros de Saúde (CS) e das unidades de Pronto Atendimento (PA). As unidades São José, Padre Anchieta, Campo Grande, Ouro Verde, Vila União e Vista Alegre foram apontadas como as mais problemáticas por um estudo da GM e estão recebendo prioridade na ronda. No ano passado, esses locais foram responsáveis por 70% dos casos de violência registrados nos 64 CSs de toda a cidade.

“O efetivo de motocicleta da GM foi a resposta imediata que demos para aumentar a sensação de segurança da população. Mas estamos licitando também equipamentos de segurança que consideramos urgentes nas unidades de saúde”, disse o secretário. Os alarmes vão ajudar a conter o grande número de arrombamentos dos postos à noite, de acordo com Brandão. Esta seria uma prática corriqueira de criminosos nos CSs. “Eles levam computadores, estragam documentos e oneram muito a Secretaria”, explicou.

Os alarmes serão ligados à Central Integrada de Monitoramento de Campinas (CIMCamp), responsável por acionar a GM quando os equipamentos dispararem. O mesmo sistema será usado com os botões de pânico. “O aparelho é o mesmo usado em agências bancárias. Vamos ter dois botões em cada unidade, um fixo e um móvel. Se acontecer algum roubo, agressão ou mesmo se o funcionário constatar alguma situação ameaçadora que pode resultar em violência, ele deve acionar o botão para chamar a GM”, disse Brandão.

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