Criada há pouco mais de um ano, a Guarda Municipal de Criciúma tem contribuído para a Segurança Pública, realizando apreensões de drogas, armas e criminosos. Tais fatos, no entanto, geram custo aos guardas: muitos têm registrado boletins de ocorrência por estarem recebendo ameaças de morte.
Num dia em que foram alvos de pedradas no Bairro Boa Vista, os guardas relataram que isso ocorre porque os criminosos e menores infratores sabem que a GM não faz uso de armas de fogo.
Empossado na presidência da ASTC nesta terça-feira, o arquiteto Giuliano Elias Colossi deve se reunir ao longo desta semana com os responsáveis pela Guarda Municipal e demais setores, e o tema do armamento poderá ser posto em pauta. “Vamos ouvir dos responsáveis dos setores, incluindo a GM, sobre as principais deficiências, ver quais são as prioridades para só então termos uma posição a respeito”, antecipou.
Colossi afirmou ter conhecimento de que outras cidades catarinenses já equiparam os guardas municipais com armas de fogo.
Tubarão ficou mais protegida, diz secretário
Em Tubarão, há um ano, um guarda municipal foi baleado e morreu ao tentar impedir a fuga de quatro assaltantes. O acontecimento motivou a Prefeitura a investir em armas de fogo e coletes balísticos aos guardas. “Eles fizeram um treinamento de 30 dias em Florianópolis na Academia de Polícia Civil (Acadepol). Foram investidos R$ 5,2 mil por cada um dos 41 guardas”, explica o secretário de Segurança e Patrimônio de Tubarão, Carlos Eduardo de Bona Portão, o Preto.
“As armas são usadas para proteção pessoal, não para ataque. O bandido que está na rua não discrimina se o homem fardado é um policial militar, civil, ou um guarda municipal que está orientando o trânsito”, justifica Preto. “Dar condições de defesa pessoal aos guardas é contribuir para a segurança da população”, conclui o secretário.
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