O secretário de Segurança Urbana de São Bernardo, Benedito Mariano, avalia que a reivindicação salarial da GCM (Guarda Civil Municipal) apresentada pelo Sindserv (Sindicato dos Servidores) à administração municipal "não condiz com a realidade".
Segundo ele, os guardas municipais querem reajuste de 220%. "Hoje o país tem no máximo a reposição da inflação, de 6%. Com essa proposta, o salário inicial de um guarda chegaria a quase R$ 3.500", justificou.
O salário base de um guarda municipal em São Bernardo é de R$ 1.130,30, mais gratificação de R$ 354, totalizando R$ 1.484,30.
O secretário afirma que a partir de hoje todos os servidores municipais receberão reajuste salarial de 10%, que somado com a gratificação elevará o piso dos GCMs para R$ 1.650.
Além do reajuste salarial, a guarda municipal também almeja revisão do estatuto da categoria, que inclui o código de conduta dos profissionais, procedimentos administrativos e as atribuições disciplinares dos guardas.
Integrantes do Sindserv foram até a Câmara ontem apresentar as reivindicações da categoria aos vereadores. Mas, apesar da expectativa de pressão sob os parlamentares, a adesão de descontentes foi pequena.
Sem avanço nas discussões com a gestão Luiz Marinho (PT), o presidente do Sindserv, Giovani Chagas, criticou a morosidade da administração. "Apresentamos aos vereadores a importância de rever o estatuto, mas eles colocam que a responsabilidade é do governo, que se diz aberto a discutir, mas não está aberto a resolver", reclamou Chagas.
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