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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Guarda Municipal DE ARACAJU promove debate sobre usuários de crack

Trato do agente de segurança com os usuários de crack será tema de discussões na Guarda de Municipal de Aracaju (GMA), no próximo dia 22. O evento faz parte do novo projeto da instituição, o Café com Debate, um ciclo de palestras que visa, através da formação continuada, o aprimoramento técnico/teórico do trabalho dos guardas junto à comunidade. A ação conta com um cronograma de palestras mensais, em que serão abordados assuntos do cotidiano dos agentes. Nesta primeira edição, os guardas municipais (GMs) conhecerão a experiência do agente de Polícia Civil Givaldo Nascimento dos Santos, que é coordenador do Núcleo de Prevenção às Drogas e Reinserção Social da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE). Segundo a Coordenadoria de Formação e Aperfeiçoamento da GMA, a metodologia da palestra será baseada na participação democrática, com possibilidade de intervenção e contribuição do público. O evento será realizado na sede da GMA, às 18h, e será restrito aos GMs. O ciclo de palestras, que será realizado ao longo deste ano certificará os participantes que obtiverem a frequência mínima de 75%. Para o diretor geral da GMA, coronel Enilson Aragão, a participação neste tipo de evento objetiva agregar conhecimentos e informações acerca dos malefícios dessa ´chaga´ que tanto afeta a nossa sociedade, além de impulsionar o GM como instrumento difusor junto a comunidade aracajuana. O diretor ressalta que o crack é o primeiro tema a ser tratado em virtude de ser comum a aquisição, distribuição e acessibilidade entre os jovens. A GMA tem o propósito de definir uma política estratégica de contenção e combate do uso de entorpecentes entre a comunidade, completa Enilson. Dados sobre o uso De acordo com resultados preliminares do Segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (II Lenad), promovido pelo Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), cerca de dois milhões de brasileiros já usou cocaína fumada - que abrange o crack, merla e oxi - pelo menos uma vez na vida. Um em cada 100 adultos usou crack no último ano, representando um milhão de pessoas. Entre os adolescentes, o uso de cocaína fumada foi mais baixo, sendo 1% para o uso na vida (150 mil jovens) e 0,2% de uso no último ano, cerca de 18 mil pessoas. O crack é uma droga que tem formato semelhante ao de uma pedra, com coloração branca ou amarelada. Possui a mesma origem da cocaína, mas gera efeitos mais rápidos e intensos no usuário. O ato de fumar o crack faz com que a droga alcance o cérebro em um curto espaço de tempo, o que pode ocasionar a progressão para a dependência. Os dependentes apresentam inquietação mental e física. Além disso, os dependentes podem sofrer outros sintomas como: euforia, psicose, agressividade, paranoia, alucinação, mania de perseguição e depressão profunda.

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