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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Líder da "Igreja da Maconha" que foi preso pela GAMA é condenado a 14 anos de prisão

O ativista Geraldo Antonio Baptista foi condenado ontem pela Justiça a 14 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Ele é líder da 1ª Igreja Nubingui Etiope Copic de Sião do Brasil: Igreja da Ganja, conhecida também como "Igreja da Maconha", e estava preso desde outubro do ano passado. Além dos crimes previstos no Código Penal, o ativista foi condenado por uso ilegal da medicina. A defesa do réu promete recorrer da sentença. Em todo o processo, o advogado de defesa do ativista, Caubi Luiz Pereira, utilizou o argumento relacionado ao uso religioso da erva, o que não foi aceito pela Justiça. "O Brasil, no entanto, não fez qualquer ressalva para permitir o uso da cannabis sativa em rituais religiosos. Nenhum país o fez, até porque a erva não é daquelas que "cresçam no estado selvagem", quer no território brasileiro, quer no de qualquer outro país, de sorte que, nos termos do artigo 2º da Lei 11.343/2006, a droga cannabis sativa está proibida em todo o território nacional, por não haver autorização legal ou regulamentar", argumenta o juiz Eugênio Augusto Clementi Júnior, na sentença publicada ontem. Segundo o magistrado, no curso do processo, ficou evidente que adolescentes usavam a droga no recinto da "igreja". "Na ocasião, é nítido o momento em que um 'baseado' circula entre os presentes, sendo que até mesmo o adolescente faz uso do cigarro, segundo se observa nos depoimentos", diz o juiz. O magistrado não concedeu o direito ao ativista de responder ao processo em liberdade. CASO. Geraldo foi preso em agosto na chácara onde aconteciam os encontros da seita, na Praia dos Namorados. A Gama (Guarda Municipal de Americana) aprendeu 37 pés de maconha no local. A planta foi submetida à perícia para a constatação do THC (princípio ativo da droga), cujo resultado foi positivo. Após a confirmação, Geraldo Baptista foi transferido para a Cadeia Pública de Sumaré e, posteriormente, ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Americana. À Polícia Civil, o ativista relatou que a maconha plantada na chácara servia para "os rituais litúrgicos praticados durante os cultos". Segundo ele, a intenção não é a prática de tráfico de entorpecentes. Publicado em http://www.oliberalnet.com.br/

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