GUARDAS ENCERRAM A PARALISAÇÃO

- Após negociar a criação de uma comissão gestora para tratar das reivindicações da categoria, os guardas civis de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) decidiram pelo fim da paralisação.
Hoje, eles haviam entrado no segundo dia de suspensão dos trabalhos para reivindicar um comando com "comprometimento operacional", melhor remuneração e novos equipamentos - muitos deles considerados sucateados.
A comissão, formada por cinco guardas municipais, irá negociar as reivindicações diretamente com o superintendente da corporação, André Tavares.
"Antes da paralisação os servidores não tinham diálogo com o comando. Nós conseguimos abrir esse canal de comunicação, mas já alertamos o governo que, se nada for feito, voltamos a paralisar", disse Wagner Rodrigues, presidente do Sindicato dos Servidores.
A comissão tem um prazo de dez dias para apresentar e dar solução para as reivindicações da categoria.
A prefeita Dárcy Vera (PSD), que participou da reunião que criou a comissão, admitiu que a corporação precisa de melhorias.
"O avanço da qualidade das atividades e condições de trabalho da Guarda Municipal é inegável", disse a prefeita.
De acordo com o sindicato, com a criação da comissão no final da tarde de hoje, os guardas voltaram imediatamente ao serviço.