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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Guardas municipais vão abordar dependentes químicos nas ruas


Cidade| Combate às drogas


Viciados serão atendidos por profissionais que passaram por curso do programa federal "Crack, é possível vencer"

Publicada em 04/09/14
Daniel Carvalho
Guardas de Mogi das Cruzes receberam ontem seus diplomas do curso de capacitação que fizeram para lidar com pessoas que sofrem de dependência química
Stefany Leandro
Da reportagem local
Os guardas municipais de Mogi das Cruzes capacitados pelo programa federal "Crack, é possível vencer" passarão a atuar, ainda este ano, na abordagem de dependentes químicos em situação de rua. Eles vão ocupar 24 horas as áreas com maior incidência de casos, situadas entre Brás Cubas e Jundiapeba (leia mais nesta página). 
A cerimônia de formatura dos 40 guardas municipais que participaram do curso de capacitação oferecido pelo programa foi realizada na manhã de ontem. Foram 30 dias de treinamento, totalizando 160 horas de aulas. Entre os temas abordados estão: polícia comunitária, ações comunitárias, técnicas de abordagem a pessoas dependentes químicas e em situação de rua, entre outros. 
De acordo com o secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno, o curso teve por objetivo capacitar os guardas para que possam lidar com este tipo de público. "A finalidade é permitir que o agente de segurança pública perceba que o dependente químico em situação de rua, antes de tudo, é uma pessoa doente, que necessita de cuidados especiais. Neste caso, a abordagem precisa ser diferenciada", disse.

O projeto será implantado sob a coordenação das secretarias de Saúde e de Assistência Social. Ambas continuarão também desenvolvendo os trabalhos de combate às drogas no município, paralelamente à ação dos guardas municipais. 
A secretária municipal de Assistência Social, Eliana Mangini, destacou as ações desenvolvidas pela secretaria. "Temos uma unidade do Centropop, específica para atendimento dessas pessoas em situação de rua. Agentes sociais percorrem os locais onde há uma concentração maior de usuários ofertando os serviços e fazendo com que sintam vontade de ir para um tratamento de saúde e voltem para as suas famílias". Além disso, acrescentou a importância da parceria firmada com a área de Saúde: "É necessária a desintoxicação para a permanência no serviço de acolhimento. Se essa etapa não for feita, o dependente acaba ficando alguns dias, entra em uma crise de abstinência e volta para a rua", acrescentou. 
Já o secretário municipal de Saúde, Marcello Cusatis, lembrou das novas unidades para tratamento de dependentes químicos que estão sendo implantadas no município. "Nosso prazo é que até o primeiro semestre de 2015 o Caps 24horas comece a atender, juntamente com uma unidade de acolhimento. Além disso, uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, que começou a ser construída em abril, deve ser entregue em 2015".

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