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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Júri de guardas suspeitos de integrar grupo de extermínio entra no 4º dia


 

 

O quarto dia de julgamento de dois guardas municipais suspeitos de integrar um grupo de extermínio, que agia na região de Amparo (SP), foi retomado na manhã deste sábado (15) para a fase de debates das teses entre acusação e defesa, segundo a administração do Fórum. Os réus foram presos em março de 2012, por suspeita de formação de quadrilha e atuar no assassinato de um rapaz ferido com 14 tidos, em fevereiro daquele ano. A previsão é de que a sentença seja proferida pelo juiz da 1ª Vara do Júri, Fernando Leonardi Campanella, na madrugada deste domingo (16). Pelo menos 50 pessoas estão no local e acompanham a sessão no plenário.

A administração do Fórum informou que a primeira parte da audiência é reservada para a manifestação de três promotores de Justiça. Na sequência, os advogados de cada um dos réus terá até três horas para apresentar as versões dos clientes. Há possibilidade de réplica e tréplica das partes durante a audiência. Na sexta-feira, o magistrado fez o interrogatório dos guardas.
Desde quarta-feira, 13 testemunhas foram ouvidas, entre elas, policiais que participaram da investigação. Até o fim dos trabalhos, sete jurados permanecem isolados em hotéis da cidade, longe até mesmo da família. Outro guarda municipal e um policial civil, que também foram presos em 2012, ainda aguardam data do julgamento.
Material apreendido na casa de suspeitos de integrar grupo de extermínio (Foto: Luciano Calafiori/G1)Material apreendido durante operação do MP nas
casas dos suspeitos  (Foto: Luciano Calafiori/G1)
Prisão
No dia 30 de março de 2012 foram cumpridos mandados de prisão contra policiais da região de Campinas (SP) suspeitos de integrarem um grupo de extermínio.  A investigação foi feita pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco) e a prisão foi conduzida pela Corregedoria da Polícia Civil e o Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos da Polícia Civil (Garra).
Em Amparo foram presos dois guardas municipais e um policial civil, enquanto que em Santo Antonio de Posse (SP) também foi detido um guarda municipal. Na casa de um dos detidos, a polícia apreendeu computadores, documentos, munição e uma embalagem com rótulo de pólvora.

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