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quarta-feira, 21 de março de 2012

Guarda Municipal se mobiliza para doar medula óssea a adolescente com leucemia

Como mãe, a guarda Fabiene disse que entende bem a dor da mãe de Victor
Cerca de 200 guardas municipais participaram hoje (21) de uma campanha para cadastro de medula. O objetivo é ajudar um adolescente de 14 anos, Victor Hugo Pereira que necessita com urgência de um transplante de medula óssea, por ser diagnosticado com leucemia desde julho de 2009.

A iniciativa contou com apoio do comando da Guarda Municipal. O capitão Pedro Centurião Filho ressaltou que muitas vezes as pessoas deixam de doar por acharem que o processo é complexo ou demorado. “Eu sou pai e bombeiro e me sensibilizei muito com a situação da mãe do Victor, a senhora Dirce. Então, prontamente nos reunimos e convidamos nosso efetivo para participar e a adesão foi grande para ajudar esta mãe que dedica a vida a tentar salvar a vida do filho”, comentou o capitão.

Segundo a mãe do paciente, Dirce Coelho, o garoto teve alta do tratamento da leucemia em novembro do ano passado. No mês seguinte, quando passou por uma bateria de exames, ficou comprovado que o organismo não reagiu ao tratamento. “O Victor foi submetido a um paliativo quimioterápico, porém ele sente dores fortíssimas e lutamos contra o tempo para conseguir uma medula compatível. Por isso, estou pedindo ajuda em todos os lugares e peço a todas as pessoas que possam ajudar que vão até um posto de cadastramento de medula e façam a doação”, divulgou.

Cabe destacar que pessoas entre 18 e 55 anos completos, de qualquer tipo sanguíneo, podem doar, sendo que o doador é identificado geneticamente por meio de um exame de HLA, ficando depois inscrito no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Desta forma, quando surgir um doente compatível, o doador será procurado para decidir quanto à doação e, no caso de aceitar, outros exames serão realizados para avaliar o estado de saúde. É importante reforçar que não há risco ou restrições médicas e o doador poderá levar sua vida normalmente, como antes da doação.

Voluntariado eficiente – A guarda municipal Fabiene Gardin foi uma das voluntárias e explicou o que a motivou a participar da campanha do Victor Hugo. “Eu sou mãe e me coloquei no lugar da dona Dirce. É terrível passar por uma situação como a dela e, por isso, procurei ajudar com o que eu pude, ou seja, com a doação”, relatou.

Já a guarda Elisângela da Silva Coelho lembrou que tem aumentado muito os casos de leucemia e também campanhas pedindo ajuda por meio da doação de medula e, por isso, resolveu colaborar. “É um gesto tão simples e que pode salvar uma vida, então decidi ajudar agora que a situação aconteceu próximo a mim”, comentou.

Outro voluntário na campanha foi o guarda Carlos Maurício Moraes, que encarou a mobilização como uma forma de salvar vidas. “Se eu não posso ajudar com dinheiro, ajudo doando meu sangue e fico satisfeito se com isso conseguir salvar vidas”, revelou

Para o guarda Marcelo Rios, a doação de medula é um gesto de cidadania, ultrapassando uma campanha isolada. “Quando soubemos do caso do Victor Hugo, ficamos todos muito comovidos e prontos a ajudar, mas é preciso lembrar que muitas pessoas necessitam da mesma ajuda”, analisou.

Serviços – As pessoas que tiverem interesse em se cadastrar podem comparecer até o Hemosul, localizado na avenida Fernando Corrêa da Costa, 1304, centro, telefones (67) 3312-1500 e 3312-1539. O horário de funcionamento é de 2ª a 6ª feira das 7h às 17h30 e aos sábados das 7h às 12h.

O cadastro também pode ser feito na Santa Casa, no Hospital Regional e no Hospital Universitário.


Fonte/Autor: Aline Oliveira MTB 044/MS

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