Mateus Parreiras
Publicação: 11/12/2013 06:00
Atualização: 11/12/2013 09:53
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Servidor mostra pistola que esconde na farda, com intenção de se defender |
Debaixo
dos coletes balísticos ou em esconderijos dentro das viaturas, guardas
municipais de Belo Horizonte desafiam a lei e portam armas de fogo
particulares, sob o argumento de garantir a própria segurança em
confrontos cada vez mais frequentes com criminosos. A informação é
confirmada pelo sindicato da categoria (Sindguardas-MG) e por
integrantes da corporação ouvidos pelo Estado de Minas. A justificativa
dada para o porte ilegal são as frequentes ocorrências com pessoas
armadas, em repressão a crimes como tráfico de drogas, roubo, pedofilia,
arrombamento, extorsão mediante sequestro e outras que não fazem parte
da missão de guarda patrimonial e de trânsito. Dados da Ouvidoria Geral
do Município reforçam essa tendência. De janeiro a outubro, chegou a
1.948 o número de detidos por agentes na capital, superando os 1.907 do
ano passado inteiro. É como se, a cada dia de 2013, fosse feitas em
média 6,4 prisões, aumento de 23% em relação a 2012, com 5,2.
Independentemente das estatísticas e argumentos, a Polícia Militar
informou que vai prender guardas que forem flagrados armados e sem
porte.
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VOCÊ É IMPORTANTE. para as mudanças das Guardas municipais..