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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Guardas municipais treinam no Batalhão de Choque da PM


Guardas municipais treinam no Batalhão de Choque da PM

VOLTA REDONDA
Desde o dia 19 de maio, 50 guardas municipais estão participando do Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária. O treinamento está sendo realizado na sede da Defesa Civil, na Ilha São João, com previsão de duração de quatro semanas.
A última semana de curso, que está reservada para o treinamento do emprego de armas não letais e defesa pessoal, será ministrada pelo sargento PM Joaquim e o soldado Rocha, do Batalhão de Choque da Policia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ).
O Método de Defesa Policial Militar (O MDPM) começou a ser aplicado na manhã de terça-feira, com a participação de todos os alunos, incluindo o comandante da corporação, major Luiz Henrique Monteiro Barbosa, além de um funcionário da Coordenadoria de Defesa Civil, um da Central de Ambulância e dois do Centro Integrado e Operações de Segurança Pública (Ciosp), como o coordenador major Rodrigo Ibiapina.
Segundo informou o comandante da GMVR, o efeito das armas não letais, de forma geral, é a redução do estado de agressividade sem causar danos maiores, com o objetivo de imobilizar e conduzir à autoridade policial. Mas, o foco dos guardas municipais que estão sendo treinados é, prioritariamente, ajudar os dependentes do crack, que tanto dizima vidas. Lembrou que o curso faz parte do projeto “Crack, é possível vencer”, do Ministério da Justiça e, esta última semana será voltada ao treinamento para o emprego das armas não letais, como pistola de eletro choque e espargidor de gás de pimenta.
O comandante explicou ainda que, são três módulos e, no fim de cada um, é aplicado uma prova e a nota mínima aceitável é 7. No primeiro e segundo módulos todos os participantes foram aprovados. Nas primeiras duas semanas, o primeiro módulo abordou especificamente sobre o policiamento comunitário, relacionamento pessoal; direitos humanos; mediação de conflitos, entre outros. O segundo módulo foi destinado para a questão do cuidado com o usuário de drogas; como esse usuário deve ser abordado e como deve ser feita a entrega desse usuário ao sistema de saúde. Finalmente, o terceiro e último módulo serão para as armas não letais, focando a técnica e a legalidade do emprego das mesmas, com o devido treinamento.
DOZE MUNICÍPIOS RECEBERAM O PROJETO
No Estado do Rio de Janeiro, doze municípios receberam o projeto “Crack, é possível vencer”, mas na Região Sul Fluminense apenas Volta Redonda foi qualificada para receber os investimentos do Governo Federal, levando em conta a população, a infraestrutura do município e do setor de segurança GMVR e Ciosp, bem como o projeto elaborado pela Coordenadoria Municipal de Prevenção às Drogas.
O projeto estará disponibilizando para a GMVR 50 armas não letais de cada tipo. Além disso, a corporação será contemplada com duas motocicletas, que serão usadas para o combate ao crack, sem contar que o Ciosp receberá um micro ônibus, equipado com 20 câmeras móveis e um sistema interno de vídeomonitoramento.
De acordo com o coordenador, a rede de fibra ótica pertencente à Prefeitura possibilitará a visualização, a partir do microônibus, das 256 câmeras já instaladas no município. “Com isso, os órgãos de segurança pública ganharão muito mais mobilidade em parceria com o Ciosp, durante grandes eventos e em operações”, explica, garantindo que o curso está sendo ministrado por pessoas qualificadas, como oficiais e graduados da Polícia Militar, guardas municipais do Rio de Janeiro, professores civis com especialização no assunto, médicos especialistas, entre outros.

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