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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Após confronto com feridos, GM vai rever esquema de fiscalização dos agentes



Depois do confronto no Centro do Rio de Janeiro entre Guardas Municipais (GM) e ambulantes, na última sexta-feira (19/9), que terminou com duas pessoas atingidas por tiros disparados por um agente, o comando da GM anunciou que vai rever os esquemas de controle de fiscalização na saída dos guardas para os serviços externos. Desde o mês passado os guardas municipais aguardam por uma decisão da Câmara Municipal no sentido de regularizar o uso de armamento não letal pelos agentes. A falta de quórum adiou por duas vezes a sessão de votação. Os guardas não têm autorização para portar armas, somente bastão e escudo. 
A confusão aconteceu no camelôdromo da Uruguaiana, no Centro, em um dos horários de maior movimentação na região, com a saída dos trabalhadores no final da tarde. Agentes tentaram apartar uma briga entre um casal e um ambulante. Teve início uma correria e o agente Fernando Perpétuo da Cunha disparou duas vezes. Ele foi autuado em flagrante e deve responder por tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo. O agente continua preso no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste da cidade. Com Perpétuo foi encontrada uma pistola 380 milímetros e seu processo de demissão da corporação, segundo a GM, já foi iniciado. 
As vitimas foram levadas para o Hospital Souza Aguiar, também no Centro, e liberadas ainda no sábado. Fabiane dos santos, de 37 anos, foi atingida na coxa. Já o camelô Igor de Oliveira foi atingido no braço. De acordo com a GM, um grupo de quatro agentes foi atacado por ambulantes quando eles faziam o patrulhamento de rotina. Uma van da corporação foi apedrejada e agentes feridos por pedras e pedaços de pau. 

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