luiza2

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Guarda ameaça não reprimir delitos sem uso de arma de fogo

Rio - O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SisepRio) vai entrar com uma representação nesta terça-feira para que os guardas municipais deixem de coibir delitos, como furtos que flagrem nas ruas, caso não sejam autorizados a usar armas de fogo. Segundo o advogado do Sisep, Frederico Sanches, atualmente os agentes são obrigados a enfrentar situações perigosas sem ter como se defender. 
“Como um guarda vai conter um crime com apenas um bastão na mão? E se ele agir e a pessoa estiver armada? Se não agir é prevaricação”, argumentou. O pedido é feito dias depois de um agente, em serviço, ter atirado em dois camelôs no Centro, na última sexta-feira.
O secretário municipal de Ordem Pública, Leonardo Matieli, a quem a Guarda está subordinada, diz que não acha necessário o uso de armas letais pelos agentes. Acredita, porém, que o uso de armas não letais é fundamental.
O assunto será debatido numa assembleia que a categoria realiza hoje à noite, em frente à Unidade de Ordem Pública (UOP) do Centro, na Central da Brasil, às 19h. Em pauta está a solicitação para que a prefeitura adote a Lei Federal 13022/14, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, que faculta às prefeituras autorizar suas guardas a utilizarem armas letais, caso achem necessário. Eles também cobram um comando próprio. Atualmente os chefes da Guarda são sempre um representante da Polícia Militar.
Principal alvo da ação dos agentes municipais, os ambulantes se mostram contrários ao uso de qualquer tipo de arma pela Guarda, sejam letais ou não. O Movimento Unido dos Camelôs (Muca) alega desvio na atividade original dos guardas, já que a função dos agentes seria defender o patrimônio público — e não agir como polícia ou como fiscais . 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

VOCÊ É IMPORTANTE. para as mudanças das Guardas municipais..