A Força-Tarefa, prometida pela Administração Municipal de Santos, nos arredores das universidades da Cidade teve início na noite desta quinta-feira (12). A operação contou com 40 fiscais, guardas municipais, agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), policiais civis e militares. 
 
A Vigilância Sanitária atuou nos bares e restaurantes em torno da Universidade Santa Cecília, no bairro Boqueirão, próximo ao local onde o estudante Matheus Demétrio Soares foi morto na semana passada. Na Rua Oswaldo Cruz, quase de frente à instituição de ensino, o estabelecimento conhecido como "Oásis" foi fechado pelos fiscais, que alegaram risco à saúde pública. Uma obra em andamento estava no mesmo local onde eram preparados as refeições. 

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O bar conhecido como "Oásis" foi obrigado a fechar as portas devido a laudo da Vigilância Sanitária
Já o estabelecimento Arena, localizado ao lado, recebeu intimação dos fiscais do Departamento de Fiscalização Empresarial e Atividades Viárias (Defemp), da Secretaria de Finanças (Sefin), por propaganda irregular na calçada, a qual foi retirada.
 
Panfletos irregulares de uma casa noturna distribuídos por propagandistas em frente aos comércios foram apreendidos. Três ambulantes licenciados foram intimados por não possuírem extintores de incêndio e  crachás para os auxiliares.

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Guardas municipais ajudaram na operação
“A ação foi um primeiro passo para verificarmos algumas irregularidades, porque estas operações vão continuar nos entornos das universidades e em outras localidades da cidade”, destacou o comandante da Guarda Municipal, Flávio de Brito Jr.  

Integrantes da Polícia Civil realizaram abordagens de pessoas em atitudes suspeitas e levantamento da procedência de veículos estacionados na área. Além disso, uma blitz foi feita no cruzamento da Rua Oswaldo Cruz com a Nabuco de Araújo, onde 20 motoristas foram abordados. Nenhum caso de embriaguez ao volante foi registrado. 
 
Entre os condutores, estava o estudante de Administração Kleyton Souza, 24 anos. “Hoje em dia a violência está demais, com muita gente dirigindo embriagada. Acho que tem que ter mesmo esta ação, porque quem não deve não teme”.

Morte não foi o único motivo
 
Em entrevista à Reportagem de A Tribuna On-Line, o supervisor da Guarda Municipal, Paulo Francisco Teixeira, declarou que a operação não aconteceu apenas em detrimento da morte do estudante Matheus em frente ao Unisanta, mas também por conta das diversas reclamações de moradores da região por conta da "bagunça" provocada pelas festas realizadas no local.
 
Segundo a prefeitura de Santos, os arredores do Centro Universitário Lusíada (UNILUS) também foram inspecionados pela força-tarefa, mas não foram registradas irregularidades.