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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Touros matam morador de ilha do Rio S鉶 Francisco e atacam dois policiais militares


 
Dois touros de rodeio fugiram de um caminh鉶, mataram um morador e atacaram dois policiais militares em Matias Cardoso, no Norte de Minas. Os animais protagonizaram cenas dignas de um filme de terror na pequena Ilha de Curimat�, banhada pelo Rio S鉶 Francisco. O soldado e o sargento que sobreviveram � f鷕ia dos touros, com ajuda de guardas municipais, dispararam mais de 70 tiros de pistola .40 contra os animais sem conseguir abat�-los. Somente com a ajuda de policiais de uma cidade vizinha, que usaram um fuzil, foi poss韛el derrubar os dois touros.

O subcomandante da Guarda Municipal, Ronic醩sio Jos� Ferreira, presenciou a luta dos militares e ajudou a salv�-los. Ele conta que na tarde de ontem, a PM recebeu um chamado pelo 190 de moradores da ilha relatando a morte do morador Manoel Carlos Concei玢o, ferido por dois touros de rodeio. Os animais fugiram de um caminh鉶, que seguia por uma rodovia da regi鉶, atravessaram um trecho de rio e assombraram a ilha. Segundo Ferreira, as pessoas se esconderam em casa, porque os animais estavam furiosos partindo para cima de todos, mas Manoel n鉶 conseguiu escapar.

Quando os policiais chegaram � Fazenda Abidalas, onde estava o corpo da v韙ima, foram surpreendidos pelos dois animais. Os touros cercaram o soldado Leandro e o sargento Freitas, designados para atendimento da ocorr阯cia. “Disparamos v醨ias vezes contra o bicho, por閙 por mais que os tiros acertavam nele, parecia que nada acontecia. Quando j� estava pr髕imo, efetuamos mais tiros e acertamos quase todos, por閙 ele n鉶 caia, momento este que tentamos correr”, relatou o soldado.

O sargento esvaziou tr阺 carregadores com 15 tiros cada um, somando 45 disparos. O soldado, por sua vez, usou dois carregadores, com um total de 30 balas e, mesmo assim, os animais n鉶 sucumbiram. O sargento foi jogado ao ch鉶 pelo touro, sem que o colega conseguisse parar o bicho. O policial foi pisoteado enquanto o outro militar insistia nos disparos at� ficar sem muni玢o.

Mesmo ferido, o sargento conseguiu arremessar um carregador para o colega, que rearranjou a arma para chamar aten玢o do touro e salvar a vida do militar pisoteado. O sargento Freitas chegou a dizer para o parceiro “j� era Leandro, vou morrer”. O soldado Leandro, no desespero, chegou a bater no touro com coronhadas, o que tamb閙 n鉶 foi suficiente para matar o animal. Minutos depois, o touro, assustado com os tiros disparados pelo soldado, parou de pisotear Freitas, que foi arrastado e socorrido por guardas municipais.

A Guarda e a PM atuam em parceria na regi鉶. De acordo com o subcomandante da Guarda Municipal, foi necess醨io pedir apoio para militares da cidade de Manga, que fica a cerca de 10 quil鬽etros da fazenda. Munidos com fuzis 556, os militares do munic韕io vizinho conseguiram abater os animais, depois de quase meia hora de terror. O soldado Leandro desabafou: “O sargento e eu estamos bem gra鏰s a Deus. Agrade鏾 a Deus por estar vivo juntamente com meu companheiro e somente quem estava l� e presenciou aquelas cenas - que somente vimos em filme - sabe que nascemos novamente”.

A hist髍ia repercutiu na pequena ilha e em toda a regi鉶. Moradores tentaram se mobilizar para encontrar o dono dos touros, mas de acordo com o subcomandante da Guarda Municipal, ainda n鉶 foi poss韛el notificar ningu閙 pela morte do morador e pelo ataque aos militares. Os dois policiais foram para o hospital, mas j� est鉶 liberados porque tiveram apenas escoria珲es. O caso foi registrado pela PM em um boletim de ocorr阯cia. A copora玢o tentou encontrar, pelo menos o gerente da fazenda, onde ocorreu o ataque, para question�-lo sobre a entrada dos animais no terreno, por閙 n鉶 encontrou o respons醰el.

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